domingo, 4 de outubro de 2009

Vista está presente em 11,4% dos PCs corporativos; XP em 83,7%


Às vésperas da chegada do Windows 7, Vista não rompeu barreira de 15% de participação neste mercado.
Prestes a ser substituído pelo Windows 7, o sistema operacional Windows Vista, lançado em 2007, está presente em menos de 15% dos desktops corporativos de todo o mundo. Uma pesquisa realizada pela consultoria norte-americana Forrester indica que o Vista detém 11,4% de participação neste mercado. O antecessor, XP, ainda domina o segmento, com 83,7% das instalações.
Todas as versões de Windows somadas totalizam 96,2% dos sistemas operacionais usados por empresas. O Mac OS, sistema operacional da Apple, é responsável por 3,6% das instalações. O Linux ocupa 0,1% do segmento.
Considerando-se apenas empresas que utilizam sistemas operacionais da Microsoft, o Vista está instalado em 11,9% dos desktops corporativos, contra 86% do número de licenças de XP. Segundo a consultoria, a justificativa do domínio do XP é simples: a maioria dos profissionais teve sucesso ao padronizar as operações com o sistema e não tinha como justificar a atualização para o Vista. E se as empresas tinham algum plano, ele foi abortado graças à crise econômica e à expectativa da chegada do Windows 7.
"Os números devem passar por uma mudança significativa entre o final de 2010 e o início de 2011", diz o analista da Forrester Benjamin Gray.
O especialista afirma que neste período as corporações devem entrar em um novo ciclo de renovação do parque de desktops. A migração natural será para o Windows 7. Um estudo da empresa de gerenciamento de sistemas ScriptLogic indica que 34% das empresas em Londres vão esperar até o final de 2010 para dar início à migração para o Windows 7.
Segundo o analista, ainda é difícil prever como será o panorama futuro de participação de mercado dos sistemas operacionais. Essa complexidade se dá porque a nova geração de estratégias para desktops corporativos inclui maior avanço de mobilidade, virtualização e fornecimento de infraestrutura como serviço. O levantamento da Forrester Research analisou mais de 85 mil empresas.
Por Rodrigo Afonso, da COMPUTERWORLD

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